sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Assumi

sexta-feira, 30 de setembro de 2011 0
Assumi minhas culpas. Prefiro assumi-las a viver nesse limbo emocional onde não posso sentir sem me questionar: afinal de contas, estou sofrendo pelo o que mesmo?

Prefiro admitir que fiquei com a maior parcela de culpa de tudo ter dado errado, poderia ter feito mais. Ou melhor, poderia exigir menos de quem tentava fazer tudo dar certo, mas, infelizmente, ainda não aprendi a parar de exigir tanto dos outros e, principalmente, de mim.

Peço desculpas, tudo poderia ser ainda mais duradouro (cheio de incertezas e sustos no meio do caminho), mas cheio de graça, sabe? Agradeço ternamente por provocar sorrisos nos momentos mais insólitos, por quebrar a minha crendice momentânea que não seria feliz tão cedo. Para você: só o meu muito obrigada.

Obrigada por me desejar arduamente, me conceder prazeres, por me amar sem reservas quando pode, quando transpôs o que acreditava, e até o que desejava da vida, para me ter ao seu lado. Mais uma vez, obrigada.


No final de tudo só consigo concluir que te amo muito. Resolvi aceitar amar livremente sem amarras tolas e inuteís e simplesmente amei você. Para você, só quero e vejo felicidades...pode não ser ao seu lado. Vou encontrar alguém que me faça sentir como estava ao seu lado: feliz.



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Tatear

segunda-feira, 6 de junho de 2011 0
Os sentimentos são intangíveis, tudo bem...isso é um fato incontestável. No entanto, quando estamos naquele estado bestial de paixonite aguda necessitamos que intangibilidade se vá e possamos tatear um pouco aquelas tão confusas emoções.


Do que adianta presumir quando amamos? Simplesmente nada, temos que ter certeza daquilo que nos circunda e isso só é possível quando podemos compreender, ter certeza da reciprocidade e parar de se sentir aturdido a todo momento sempre perguntando: será que ele(a) sente o mesmo?


Amamos, desejamos (usem o termo que quiserem) pelos ouvidos. Falem, precisamos disso.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Maneiras

terça-feira, 31 de maio de 2011 0
A minha maneira, eu quis você.
Do meu jeito, desejei você.

Com o modo de ver o mundo, te enxerguei.
Diante das minhas limitações, busquei ter você ao meu lado.
Acabei limitando os modos, jeitos, trejeitos e anseios para conseguir inserir você no meu universo paralelo, será que fiz certo?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

the truth

segunda-feira, 9 de maio de 2011 0
a verdade é: sempre houve você.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Florbela Espanca

terça-feira, 3 de maio de 2011 0
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Os presentes - Eliana Printes

sexta-feira, 22 de abril de 2011 0

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"Eu sei quem sou, os outros, apenas me imaginam"

You always hurt the one you love


Sabe aquelas listas intermináveis de filmes que fazemos e nunca conseguimos terminar? Pois bem, ontem fiz uma varredura e cheguei a um filme que há muito tempo queria assistir, Blue Valentine. Grata surpresa.

É na medida correta, digamos assim. Muito realista quanto aos relacionamentos, nos mostra como é tênue a linha que nos faz loucos de paixão e como tudo pode simplesmente desaparecer. Sempre me pergunto se não percebemos esse tipo de abismo com o passar do tempo, se tivessemos um pouco mais de sensibilidade, atenção poderíamos ter evitado o final eminente. Mas assistindo o filme vi que isso de fato não ocorre, no final das contas, tudo termina.

Credito muito da minha boa impressão do primeiro trabalho de Derek Cianfrance as interpretações de Ryan Gosling e Michelle Williams, ele regeram a película com maestria. A atitude inconformada de Cindy me fez questionar se as decisões simplesmente emocionais podem assombrar mais a frente, temos que ser duramente realistas sempre? E o romantismo incurável de Dean é lindo de se ver - isso é inegável - mais nutre a afeição com o passar dos anos? Só isso basta...eu acho que não.

O amor é duro conosco. Fazemos escolhas erradas e pagamos por elas do jeito que mais dói. Se formos bons o bastante, como o carismático Dean ou ingênua com a agora informada Cindy, simplesmente não importa. O saldo dessas decisões são analíticas não importando se amamos muito ou pouco ou que grau de bondade vemos o mundo. 

Somos lágrimas facéis prontas para serem derrubadas, sempre alertas para sentir um nó na garganta quando sentimos que tudo terminou. Bom filme, me fez lembra e reavaliar os meus saldos amorosos e lembrar que não há pior desgraça do que viver sozinho.





terça-feira, 8 de março de 2011

refazendo

terça-feira, 8 de março de 2011 0
“(...) nunca teve pretensões a amar e ser amada, 
embora sempre nutrisse a esperança 
de encontrar algo que fosse como o amor, 
mas sem os problemas do amor.”

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

afinal de contas, somos o que parecemos?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 0
Semana passada, tirei o meu atraso cinematográfico e vi Cisne Negro, de Darren Aronofsky, com as maiores premiações acontecendo e críticas tão favoráveis...Enfim, não resisti e vou vê-lo.

A resistência de Nina a ser o que não era, ou melhor, o processo de auto-descoberta e suas possívies mutilações me deixaram pensando o quanto podemos nos destruir nesse tipo de caminho. Não sei se foi a minha fase de "pensar mais no que sou" - todo mundo tem esse coisa meio freudiana acontecendo em algum momento, temos que admitir - que fique matutando: será que o meu lado negativo é tão ruim assim, sou tão frágil para me dilacerar assim? por que no final das contas, posso não ter tão forte e destemida o quanto pareço.
 
A mão pesada - e exagerada - de Aronofsky demonstrando isso pode ter despertado esse viés questionador, no entanto desde que assisti Cisne Negro fico imaginando se esse processo de "desnudar" a sua real personalidade pode, sei lá, acarretar em pontos muito negativos para mim. Resumindo todo esse lenga-lenga feminino, acho que todos esses comentários são para mostrar o quanto o filme me impressionou - não nos instantes que ele tentava fazer isso propositalmente - mas na questões mais profundo, por que o que escondemos sob a máscara negra que todos nos possuímos, é o que realmente me choca.

P.s.: Céus, na verdade, acho que estou jungiana hoje, cheia de arquétipos na mente! 
 
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