terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

afinal de contas, somos o que parecemos?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011 0
Semana passada, tirei o meu atraso cinematográfico e vi Cisne Negro, de Darren Aronofsky, com as maiores premiações acontecendo e críticas tão favoráveis...Enfim, não resisti e vou vê-lo.

A resistência de Nina a ser o que não era, ou melhor, o processo de auto-descoberta e suas possívies mutilações me deixaram pensando o quanto podemos nos destruir nesse tipo de caminho. Não sei se foi a minha fase de "pensar mais no que sou" - todo mundo tem esse coisa meio freudiana acontecendo em algum momento, temos que admitir - que fique matutando: será que o meu lado negativo é tão ruim assim, sou tão frágil para me dilacerar assim? por que no final das contas, posso não ter tão forte e destemida o quanto pareço.
 
A mão pesada - e exagerada - de Aronofsky demonstrando isso pode ter despertado esse viés questionador, no entanto desde que assisti Cisne Negro fico imaginando se esse processo de "desnudar" a sua real personalidade pode, sei lá, acarretar em pontos muito negativos para mim. Resumindo todo esse lenga-lenga feminino, acho que todos esses comentários são para mostrar o quanto o filme me impressionou - não nos instantes que ele tentava fazer isso propositalmente - mas na questões mais profundo, por que o que escondemos sob a máscara negra que todos nos possuímos, é o que realmente me choca.

P.s.: Céus, na verdade, acho que estou jungiana hoje, cheia de arquétipos na mente! 
 
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